Estamos vivendo a era do hipermodernismo, onde as informações estão chegando cada vez mais rápido no nosso dia a dia e as certezas, as ideias de certo ou errado, vindas de outras gerações, estão em crescente queda. O filósofo Lipovetsky, que traz esse conceito, acredita que a depressão e outros distúrbios de ansiedade são as doenças do século, pois, nós, atores da sociedade, estamos cada vez mais insatisfeitos com o presente e com medo do futuro. E então, como ficam nossos adolescentes? Neste período, cheio de transformações e expectativas da sociedade, o aumento da ansiedade diante do desconhecido e as novas responsabilidades tornam a fase mais conflitante.
Como conseqüências, surgem os extremos, como a incapacidade de desenvolver habilidades sociais, a adesão cada vez mais cedo ao álcool, o uso abusivo e inadequado da internet, por exemplo. A psicoterapia tem como objetivo auxiliar a entender e a lidar com esses conflitos.
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| Dejanini Rodrigues |
Muitos desses jovens chegam aos consultórios a pedido dos pais, calados, pois acreditam que os amigos já oferecem o papel de “entendedores”, porém, a psicoterapia é mais do que a simples escuta. Utilizamos variadas técnicas, verbais e lúdicas, para entendermos o mundo que o cerca, além de seu mundo interior. Assim, resultando em uma troca que estimule sua autonomia e que contribua para a formação de sua identidade, auxiliando pais e escola na construção de indivíduos assertivos e realizados para viverem neste mundo cada vez mais acelerado.
Dejanini Ribeiro Rodrigues
Psicóloga - CRP 07/25138
Especializanda em Ensino
de Sociologia – UFSM
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