Situação das ruas está trazendo prejuízos



 Não só os motoristas em geral, mas a situação das ruas de Dom Pedrito, está trazendo prejuízos para aqueles que trabalham com o transporte de pessoas.

 Nesse contexto, o Jornal Folha da Cidade conversou com o proprietário de uma das empresas que fazem o transporte de alunos que estudam nas universidades de Bagé, o sr. Almir Noetzold, da Microtur.

Almir Noetzold
 Ele conta que um dos diferenciais de sua empresa é que ele, ao retornar de Bagé, deixa os alunos na porta de casa, tendo com isso, que trafegar por várias ruas, e nos últimos tempos tem sentido no bolso o impacto da atual conjuntura. "São molas e amortecedores quebrados, rodas amassadas e pneus furados em função dos buracos e pedras soltas", relata Almir, falando ainda que se ao final do semestre em curso, se alguma coisa não foi feita, ele pensa em abandonar a atividade, que tem trazido muitos prejuízos, além do incômodo gerado por conta das frequentes reclamações dos próprios clientes. "Está ficando inviável trabalhar desse jeito", finaliza Almir, dizendo que ainda deposita confiança na atual administração, muito embora, não tenha visto pelo menos por enquanto, algo de substancial com relação à estrutura urbana.

 No mesmo tema, entrevistamos alguns profissionais de borracharias, que acabam sendo muito procurados por conta dos estragos que acontecem nos pneus de motos, carros, camionetes e caminhões, que ao enfrentar ruas que podem se comparadas ao solo lunar, Ou seria marciano? Bem, os condutores referem como principal motivo dos danos aos pneus, os buracos, principalmente os das vias pavimentadas, e nas ruas sem pavimentação, os buracos, que além de trazer prejuízos, aumentam o perigo de acidentes e quedas para os motociclistas. Jesus Severo da Fontoura, proprietário da Tocar - Comércio de Pneus, na Rua Marechal Deodoro, diz que é diária a procura por consertos em pneus. São furos, cortes, aros amassados ou trincados, dependendo do tipo. Jesus conta também que a maioria dos clientes tem esses problemas aqui na cidade mesmo, evidenciando o problema que todos enfrentam. "Tem casos em que o pneu não tem conserto, um pneu de camionete, por exemplo, o prejuízo pode chegar a mais de R$1.000,00", falou Jesus.
 Mais adiante, Valtair da Cunha, o Mano da Borracharia, na Rua Júlio de Castilhos, conta que a situação das ruas influencia muito no seu serviço, ele até brinca: "Está bom para quem tem oficina e borracharia, de tão precárias que estão as ruas da cidade". Em sua borracharia, o fluxo maior é o de motocicletas, que sofrem com a buraqueira, mas aparecem clientes com todo tipo de dano, quase sempre por causa das condições das ruas.

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